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Xtech Commerce fecha parceria para PMEs; MediaMath completa um ano no Brasil

No giro de notícias desta semana: uma parceria leva automação para pequenos e médios e-commerce; Marcelo Sant'Iago comenta resultados após um ano de operação da MediaMath no Brasil; Facebook e Twitter publicam resultados financeiros que falam sobre a receita de publicidade de dados.

Automação para PMEs

A Xtech, plataforma de e-commerce e marketing para PME’s, anunciou a parceria com a unidade de negócios SuperPME da agência Best para montar uma tecnologia focada para negócios desse porte. As empresas vão trabalhar juntas para ajudar clientes a diminuírem a mortandade prematura de lojas virtuais, verificando e estruturando vendas multicanais e automação de marketing.

A linha de serviços SuperPME/Best divulgará lojas por meio de marketing digital, otimizando campanhas e prometendo ferramentas eficientes para aumento da conversão de vendas. De acordo com o sócio fundador da Xtech, Alfredo Soares, o fim precoce desse tipo de negócio acontece pela ausência de um projeto que cuide não só de operações convencionais de administração, estoque e pagamento, mas também pela deficiência de profissionais capacitados para trabalhar com caminhos mais assertivos no mundo virtual.

“Hoje, com o crescimento dos comércios virtuais, é preciso pensar além de uma simples plataforma para se destacar no mercado, o lojista precisa contar com profissionais e inteligência de uma grande empresa por traz de seu e-commerce”, comenta.

MediaMath no Brasil: em um ano, mais de 100 bilhões de impressões

A MediaMath completou um ano de operações brasileiras nesta semana. E mesmo com desafios econômicos, o mercado de mídia programática aquecido fez com que o Brasil se destacasse e garantisse resultados para Marcelo Sant’Iago, à frente da companhia no país.

E a evolução nesse período foi evidente. “O Brasil é o segundo maior inventário do mundo, apenas os EUA é maior que o Brasil”, comenta Sant’Iago, mencionando que a MediaMath possui mais de 100 bilhões de impressões disponíveis aos clientes — entre eles, trading desks, varejistas e agências.

“Temos visto muito mais interesse, não apenas de agências, mas principalmente anunciantes diretos em saber mais sobre a automação de campanhas. Mas ainda há bastante dúvidas, principalmente porque diversas empresas preferem vender para as agências/anunciantes complexidade em vez de transparência. Já há sem dúvida um número maior de empresas e profissionais com conhecimento, mas ainda há muito a evoluir”, pondera.

Para 2015, mais competitividade e crescimento são esperados pela companhia. A crise apenas diminui o ritmo de crescimento, diz o country manager, mas o mercado deve continuar a crescer porque é possível ver benefícios na automação.

“Hoje, os principais concorrentes disputam espaço apostando nos modelos “managed services”, onde a gestão da campanha não fica sob responsabilidade da agência ou anunciante, o que gera muitas dúvidas sobre transparência.” afirma Sant’Iago. Ele enfatiza que o modelo da MediaMath está alinhado às práticas que o CENP defende para o mercado publicitário e, por isso, sustenta o crescimento local.

Por fim, o investimento em capacitação da equipe permanece como estratégia para este ano como um importante pilar de manter as operações em alta. “Nosso compromisso é de longo prazo com o mercado, a ponto de termo até um data center no país”, encerra.

Receita do Facebook: trimestre sólido com receita de US$ 2,9 bilhões em anúncios móveis

O Facebook divulgou o balanço trimestral no qual reportou receita de anúncios móveis de US$ 2,9 bilhões no segundo tri deste ano, ou 76% do total — ainda mais que o share de 62% no mesmo trimestre do ano passado.

Os usuários ativos diários em plataformas móveis também subiram , 29% ano a ano, e hoje somam 844 milhões.

Os números acabam de vez com qualquer dúvida sobre a performance da empresa de Zuckerberg em plataformas móveis. Como um recente executivo em entrevista ao ExchangeWire UK resumiu, “as empresas não compram mobile — as empresas compram Facebook”.

Ainda assim, os detalhes sobre receita de vídeo ainda deixam a desejar, e não se sabe muito sobre a receita de outros produtos como Messenger, WhatsApp e Instagram. Contudo, crescimento na base de usuários desses serviços mostra oportunidade significativa de monetização.

Twitter: falta de crescimento nos usuários derruba ações

As ações do Twitter caíram 11% na última terça em resposta aos resultados trimestrais do segundo quartil, decepcionando investidores.

Apesar da alta de 61% na receita ano a ano, chegando a US$ 502 milhões, o crescimento de apenas 15% na base dos usuários que hoje é de 316 milhões não foi suficiente — especialmente se você comparar com números estratosféricos do Facebook.