Na última sexta-feira, um comunicado divulgado pela Rubicon informou ao mercado a reformulação do iAd, marcando a chegada da Apple no mercado de mídia programática por meio de uma parceria com diversas empresas de tecnologia de anúncios. O iAd foi criado para venda de publicidade nos aplicativos móveis da App Store — em nome dos mais de 250 mil desenvolvedores da comunidade. O anúncio oficial divulgado pela Rubicon, que seria o “parceiro líder” na iniciativa, saiu do ar e foi substituído por uma versão resumida. O presidente da Rubicon Project, Gregory R. Raifman, afirmou que o objetivo é oferecer aos buyers o acesso "a uma capacidade sem precedentes de targeting", com a solução da companhia.

O iAd oferece mais de 400 opções de targeting para anunciantes, com base em centenas de milhões de contas do iTunes válidas em todo o mundo. Essa montanha de ativos de dados torna fácil para os compradores direcionarem suas campanhas a audiências móveis específicas de acordo com o objetivo de cada um deles.

A iniciativa de mídia programática da Apple permanece como uma pequena parte da receita da fabricante, informou o CEO, Tim Cook, apesar de ter sido lançado oficialmente quatro anos atrás, ainda sob a gestão de Steve Jobs. À época, a previsão era que o iAd chegasse a representar 50% do mercado de anúncios móveis. Essa meta nunca foi alcançada.

De qualquer maneira, o anúncio representa a primeira vez em que a Apple afrouxa o controle sobre os dados proprietários (first-party data) do iTunes, para os anunciantes dispostos a pagar o preço por isso.