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7 verdades sobre ad blockers no mobile

Pesquisa realizada pela GlobalWebIndex nos Estados Unidos traz um panorama sobre o impacto atual e futuro do uso de bloqueadores de anúncios em dispositivos móveis. Dentre os destaques, o desconhecimento sobre as ferramentas de ad blockers e barreiras de adoção em smartphones servem como alerta para a indústria.

Quando o navegador mais utilizado do mundo, seja em desktops ou celulares, acaba de anunciar que vai bloquear anúncios irritantes a partir de 2018, o mercado de publicidade digital deve começar a se preocupar. Isso porque, segundo a pesquisa da GlobalWebIndex, os donos de smartphones ainda não bloqueiam anúncios no mobile simplesmente porque não conhecem ferramentas para fazê-lo, nem estão dispostos a baixar outro navegador com essa funcionalidade. Mais do que isso, a maioria não está ciente da possibilidade de bloquear anúncios no celular.

O levantamento revela que há uma demanda em potencial para adoção de ad blockers no mobile, que deve ser analisada com atenção à medida que novas ferramentas surgem para suprir esse interesse. Confira a seguir as principais conclusões do estudo:

Predominância em laptops: apesar dos dispositivos móveis serem amplamente utilizados nos EUA, eles estão atrás dos PCs e laptops quando o assunto é bloqueio de anúncios. Apenas 22% dos usuários atuais utilizam ad blockers em seus smartphones, ou seja, apenas 15% dos proprietários americanos de dispositivos de internet bloqueiam anúncios no celular.

Nem todo mundo está por dentro: apenas metade dos proprietários de dispositivos de internet nos EUA está conscientes de que pode bloquear anúncios em seu celular. E se olharmos apenas para aqueles que ainda não bloqueiam anúncios no mobile, mais de 6 em 10 afirmam que não sabiam que era possível fazê-lo.

Frustração em relação à publicidade digital: esse é o principal motivador da atual disseminação de ad blockers nos EUA. Os usuários dos bloqueadores de anúncios são mais propensos a considerar os anúncios como intrusivos, irrelevantes ou, simplesmente, em grande quantidade.

Demanda em potencial: 1 em cada 3 proprietários de smartphones dizem que vêem muitos anúncios ao navegar na internet mobile e uma grande parte desse grupo atualmente desconhece o bloqueio de anúncios para dispositivos móveis. Assim, há evidências suficientes que indicam uma forte demanda por ferramentas de bloqueio de anúncios para dispositivos móveis e, como consequência, provavelmente haverá um mercado substancial se a consciência sobre essas ferramentas aumentar.

Barreiras nos smartphones: a necessidade de baixar um navegador adicional para poder bloquear anúncios (especialmente em dispositivos Android) está diminuindo a adoção de ad blockers no mobile. Somente 14% dos proprietários de smartphones americanos afirmam usar um navegador adicional.

Ligação com as marcas: a familiaridade com marca, ou a falta dela, está entre as barreiras potenciais para a adoção ad blockers no mobile. Os donos de smartphones estão mais propensos a escolher navegadores cujas marcas já são conhecidas por eles. Mais de 3 em 4 daqueles que estão cientes da existência de bloqueio de anúncios para dispositivos móveis não conseguem nomear um aplicativo ou um navegador que permita aos usuários bloquear anúncios no celular.

Desconhecimento sobre a função da publicidade na internet: muitos consumidores não estão conscientes de que os anúncios, mesmo que respeitosos, estão no cerne da oferta de conteúdo gratuito na internet. Assim, 1 em cada 2 proprietários de smartphone nos EUA preferem bloquear todos os anúncios em seu dispositivo móvel. Contudo, apenas um quinto afirma não se importar de ver anúncios em seu celular se eles forem respeitosos, enquanto a mesma proporção se mostra disposta em doar dinheiro para oferecer suporte aos sites de conteúdo.