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MediaMath Brasil mantém crescimento em 2016; o poder da personalização

E chegamos ao último giro de notícias do ano com os principais destaques da semana: MediaMath comemora aumento de 200% em receita no Brasil; personalização é chave para estratégias de marketing.

Os resultados da MediaMath para o ano

O ano de 2016 chega ao fim e a MediaMath tem muito o que comemorar: a adtech atingiu um o aumento de 200% em sua receita, creditado principalmente ao amadurecimento e avanço do mercado de mídia programática no Brasil.

Além do avanço de três dígitos, o ano também marcou a expansão da equipe da empresa no país, mudança de escritório e o lançamento no mercado brasileiro de novos produtos, como sua DMP. A companhia também lançou nesse período o New Marketing Institute (NMI), iniciativa dedicada a fomentar o mercado com conteúdo, certificações e programa de estágio, que já treinou mais de mil pessoas na América Latina.  

A expectativa da companhia para 2017 é manter o crescimento e ampliar o alcance do NMI na América Latina. "Sabemos que o mercado de marketing programático ainda está amadurecendo no Brasil, mas acompanhamos uma grande evolução este ano e estamos plenamente satisfeitos com o que conquistamos até aqui", comentou Mario Rubino, country manager da MediaMath Brasil.

O poder da personalização

A agência de marketing digital iProspect conduziu uma pesquisa com 4.500 consumidores de oito países, entre eles Brasil, EUA, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Holanda e Austrália, cujos resultados reforçam a importância da personalização de campanhas digitais. Segundo o levantamento, 73% dos consumidores tendem a clicar em anúncios de marcas conhecidas. Já os usuários entre 18 e 24 anos estão duas vezes mais predispostos, ou seja, preferem clicar em um anúncio personalizado de uma marca que já conhecem.

Olhando apenas para o Brasil, 39% dos entrevistados estão menos propensos a clicar em um anúncio de uma marca que não conhecem, sendo que pessoas entre 35 e 44 anos estão 71% mais propensas a clicar em anúncios de marcas que conhecem. Seguindo o comportamento global, brasileiro também prefere receber nas campanhas de marketing personalizadas sobre promoção de preços, informações mais detalhadas sobre o produto e ofertas em tempo real.

Globalmente, o estudo revelou que os três canais preferidos para receber campanhas personalizadas são: websites (38%), e-mail (38%) e Facebook (30%). Além disso, os usuários das categorias lazer e lifestyle mostraram-se mais abertos à personalização. Sobre as categorias que mais gostariam de receber mais mensagens personalizadas, os consumidores apontaram vestuário (41%), alimentação (38%), viagem (37%) e saúde e beleza (26%).

No Brasil, o e-mail é a forma de comunicação mais efetiva (22,33%), seguido por páginas de website (21,54%) e Newsfeeds no Facebook (20,55%). O consumidor brasileiro também prefere receber campanhas personalizadas relacionadas a vestuário (20,36%), viagens (19,91%) e comida/compras de supermercado (18,11%).

“Entender o que o consumidor precisa - seus verdadeiros desejos e necessidades-, é fundamental para traçar uma estratégia eficiente de envio de campanhas personalizadas. Contudo, é preciso pensar em diferentes níveis de personalização, de acordo com a demografia, faixa etária, condições econômicas e estilo de vida de cada um”, pontuou Gustavo Macedo, Content & Creative Director da iProspect.