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Google, OpenX e Rubicon Project lideram ranking de confiabilidade em 2015

Em meio a diversos problemas com robôs e fraudes, Google, OpenX e Rubicon Project lideram o ranking de confiança entre os sellers em mídia programática divulgado pela Pixalate na última sexta-feira, 30. A análise é feita com base em dados de bilhões de eventos mensais em exchanges em tempo real, analisados em dezembro do ano passado.

O Seller Trust Index lista as 20 empresas do lado vendedor com melhor performance em relação a transparência e métricas (veja tabela completa abaixo). São analisados dados de inventário, fraude, viewability e engajamento. “Estamos vendo uma mudança de paradigma para um padrão com base em qualidade no mercado. Métricas de quantidade, como alcance, por exemplo, contam às marcas uma história limitada. Nós acreditamos que a transparência completa trará confiança à indústria”, afirma o fundador e CEO da Pixalate, Jalal Nasir, em comunicado.

A lista contém ainda a PubMatic, LinkedIn, Criteo, entre outras. Nota-se a ausência de empresas como o Yahoo Audience Network e RadiumOne.

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Fonte: Pixalate

Ainda no setor de métricas, a ComScore divulgou na semana passada o lançamento do Trust Profiles para veículos, uma série de métricas pré-bid que compradores podem acessar diretamente em plataformas de compra e venda programática com objetivo de trazer ainda mais transparência para a automatização da publicidade online.

O Trust Profiles está disponível em primeiro lugar na MediaMath, Turn, The Trade Desk, Rubicon Project e Eyereturn – e o roll out será feito para outras plataformas ao longo do ano. Ele contempla programático e venda convencional, passando por certificações de tráfego não-humano (NHT), estatísticas de visibilidade (viewability) e demográficas, bem como rankings top properties.

“Apesar da inovação constante e o crescimento na publicidade digital, a indústria precisacada vez mais de maior transparência quando se trata de compra e venda de anúncios, especialmente em ecossistemas de programático”, comenta o CEO da comScore, Serge Metta. “Compradores querem saber se há qualidade e consistência no inventário que estão adquirindo, garantindo que seu dinheiro e impressões não estão sendo desperdiçados. Os vendedores querem ter valor total da qualidade de inventário”, justifica.

O mercado no Brasil não possui uma posição agradável em rankings de transparência. No ano passado, a Ebiquity classificou o país com “baixa transparência” ao lado da China e Ucrânia quando analisada a compra e venda de mídia no geral, ainda que o digital represente alguma exceção principalmente quanto a bônus de volume agregado (AVB).